sábado, 5 de março de 2011

Clemente: O punk que faz história! [Entrevista realizada para a revista Comfusão do Cesnors/UFSM] [Parte II]



Qual é a mensagem que a Inocentes e a Plebe Rude procuram passar para o seus respectivos públicos? Acredita que há espaço para o punk frente as novas culturas musicais que estão surgindo, (ou novas adaptações musicais)?
Clemente: Não temos uma mensagem especifica, acho que temos uma determinada postura e as músicas vão surgindo, tudo depende do momento. Acho que as novas culturas não são tão diferentes do que fazíamos, e as duas bandas não tocam apenas para público punk, faz muito tempo que estamos inseridos na cena rock geral, tocamos com bandas de todos os estilos do heavy ao pop, somos apenas bandas, com uma postura mais inquieta.

Se você tivesse que escolher entre a Inocentes e a Plebe Rude, qual seria tua reação? E a tua escolha?
Clemente: Poxa escolher entre uma e outra? Não tem como, gosto das duas e ainda toco no Combat Rock, tributo ao Clash com membros da Cólera, 365 e Ultraje a Rigor, tenho ainda o Jack & Fancy um duo com a Sandra das Mercenárias, difícil escolher uma só.

Como é fazer parte de Showlivre.com atuando ainda como diretor, apresentador e produtor?
Clemente: É trabalho pra caraca! Mas ainda bem que eu gosto do que faço senão, já tinha desistido. (risos) Mas é bom poder ajudar a divulgar várias bandas e artistas que gostamos.

Há um contato constante com o pessoal que produz música. Qual artista do meio você considera até então uma 'ótima participação', aquela que dá o 'frio na barriga'?
Clemente: Gostei muito da participação do Los Porongas, foi intensa, emocionante.

Há algum artista que você gostaria de trazer para o Estúdio Showlivre?
Clemente: Queria levar o Nação Zumbi, estamos lá tentando.

Na Showlivre você tem contato inclusive com artistas internacionais, com entrevistas, promoções para o pessoal, entre outros eventos. Como é para você esse contato?
Clemente: Dificílimo, pois não falo inglês, é horrível ser entendido via mímica. (risos)
A showlivre atua também como um apoio muito considerável para as bandas e não somente para as bandas.

Você sente isso a cada participação no Estúdio Showlivre e outros programas?
Clemente: Acho que o Estúdio é um espaço aberto para as bandas falarem direto com o público, tocando ao vivo, é o melhor jeito.

Como o nome já propõe “SHOWLIVRE”, é mais excitante um show ao vivo, ou uma conversa em estúdio?
Clemente: O show é sempre mais excitante, é a função dele, já a conversa é para esclarecer fatos, como eu disse antes, se completam.

O Showlivre já está com 10 anos de estrada. Qual o segredo para manter mais 10 anos de sucesso nas programações?
Clemente: Não tem segredo, é gostar do que faz e trabalhar, trabalhar e trabalhar.