segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Por que tantas pessoas odeiam Restart?

VMB 2010
Artista do Ano: Restart
Clipe do Ano: Restart – Recomeçar
Pop: Restart
Revelação: Restart
Hit do Ano: Restart – ‘Levo Comigo’
Rock – Pitty


Há inúmeras pessoas (HATERS) que se revoltam e se indignam com o "SUCESSO" e o fato da Banda Restart ter ganho todas as categorias que participaram no VMB (Vídeo Music Awards) deste ano. Eu me indigno com essas pessoas. NÃO! É lógico que eu não curto a banda/grupo/família/whatever e nem qualquer coisa ligada ao Restart. Nem escrevo em prol da causa colorida. (Como se eles tivessem uma causa né, der) Eu aprecio a MÚSICA como ARTE e se Restart é taxado como Color Music, (Musica colorida) eu RACIONALIZO: Música é para se ouvir e cor é para se ver. Nada mais digno esse rótulo então.
É musica somente criada a um background para expor um visual. Eu prefiro música que tenha uma expressão ideológica e inspirativa e não tendencie uma pseudo-moda/cult-trash/fuckingBizarre/tennager. Então, EU prefiro não escutar, mas esse post não é contra o RESTART, é pra algo que considero ainda mais chato: AQUELES QUE ODEIAM RESTART.
As pessoas que odeiam o Restart são tão chatas que foi por meio dessas que acabei "conhecendo" a existência dessa banda (banda?). Na verdade, a maioria das coisas que eu sei "sobre", vem do acidente inevitável que há hoje em dia, que é de você ouvir "um qualquer" querendo expressar a sua opinião no meio de uma conversa de adolescentes entre 12 e 18 anos. Porque hoje em dia, qualquer idiota quer expressar sua opinião sobre tudo. Eles vão ao youtube e assistem os vídeos do Felipe Neto ou qualquer outro Vlogger "pseudo-filósofo de escrotisse adolescente" e acata seus discursos e decoram seus argumentos pra depois cuspir ignorância e hipocrisia na "roda". Mas são exatamente esses Fucking Haters que fazem a maior parte da fama dessas porcarias. Essa foi a genialidade publicitária que o fenômeno Neo-Pop "Lady Gaga" deixou como legado: ‘serei espalhafatoso e estranho para que esses pré-adolescentes que querem envergonhar os pais me idolatrem e comprem tudo que tiver o meu nome e que os que me odeiam, comentem sobre mim e faça o meu nome ir além.’ Porque a fofoca, a polêmica e o ódio-burro é que fazem toda FAMA. Ódio-burro e hipócrita porque eu quero que a Dilma ganhe a eleição esse ano (bate na madeira) se for mentira que alguns desses HATERS, quando estão no MSN desativam o "O que estou ouvindo" para que os outros não vejam que eles estão a cantarolar, fazendo caretinhas e poses. Sei que muitos desses também tem inveja porque são um bando de moleques, que, chegaram aos 18 anos e as garotas da idade deles tem uma idade mental muito mais elevada e os ignoram, e as "Novinhas" - que eles até poderiam ludibriar agora - só querem saber dos Coloridos/Colírios que estão fora de cogitação para um maior de idade (ao meu ver).
Mas, o que eu mais tenho certeza, é que esses que se rotulam "Eu ODEIO RESTART" fazem isso por um motivo que gosto de chamar de "MARKETING DE COMPORTAMENTO". Todo mundo quer veementemente afirmar "Eu amo muito isso", "Eu odeio muito aquilo". Geralmente nada tem muita significância, mas usam o tema que está na moda para se auto-afirmarem e assim ganhar atenção. Por que eu bem sei que as coisas que EU NÃO GOSTO eu ignoro e pra mim não existem. Então pare de ficar falando mal do Restart porque além de você já ter enchido o saco, todo mundo sabe que você diz isso somente para aparecer.
AAAAH Louiz, mas o Restart ganhou todas as premiações do VMB. Isso não é para se odiar?? Absolutamente não, e eu vou te mostrar o porque você é ignorante.
Como eu e meu querido brother @GuiRelieve tínhamos conversado, (e que isso fique BEM CLARO PARA VOCÊS) os ganhadores do VMB não são escolhidos por questões qualificativas, em um Júri profissional. Eles ganham através da V-O-T-A-Ç-Ã-O. Ora, como o Vladimir Cruz da @ZonaPunk já havia comentado nesse blog: como todos os fãs de Restart são estudantes do ensino fundamental, que tem muito tempo ocioso para ficar nerdiando na internet, isso acaba sendo predominante.
(E o Prêmio "Banda com maior número de fãs sem ter o que fazer vai para... ) RACIOCINE! As pessoas devem entrar no site para votar, certo? A quantidade de clicks no site é o que alavanca a procura da publicidade, certo? Então Energumeno. A PUBLICIDADE É A FONTE DE DINHEIRO. O que importa se você acha que esse critério de premiação é injusto ou não? Eles estão ganhando DINHEIRO e isso é o que importa para eles.
O ROCK não morreu, como dizem por ai. Ele simplesmente retornou (e é a coisa que eu acho mais digna) para o Underground. E você que não apoia a cena, não compra os CD´s, Compactos e EP´s dessas bandas, não cola em shows de hardcore e não apoiam e nem fortalecem a "Cena", de nenhuma maneira se ilude em querer me enganar dizendo que você esta falando mal do Restart porque você quer DEFENDER O ROCK? Brother deixa eu te dar uma idéia....Qualquer coisa que ganhe esses tipos de prêmios e gritos histéricos de garotinhas não necessariamente definem ou representam o nível de QUALIDADE da ARTE.
Eu assistia o VMB e tudo que ali era premiado, para mim, era a lei. Depois fui criando uma autonomia em relação ao que eu gostava e desde quando a Pitty começou a devorar todos esses tipos de prêmios a MTV, já não fazia mais a minha cabeça há muito tempo. É algo que deve ser totalmente desacreditado.
Apesar disso, não dê crédito a nada que passe na frente da quadrada na sua sala cara! Faça como eu que não assisto TV por protesto há 2 anos, e fui saber da polêmica premiação pelos Haters (é claro) no twitter. =) Ah! Só para finalizar, sobre a declaração do Restart alegando (que se acham) a salvação do Rock e os Beatles dos anos 2000 eu não quero comentar para não ser PRESO. Na boa, um cidadão que pensa isso sobre si mesmo não chega nem ao patamar de ser digno do meu ódio. O máximo que eu faria, era dar aquela ignorada mais escrota que eu puder. Igualzinho aquela que você (HATER) recebe das fãzinhas de Restart. Se são os novos Beatles, por favor, então não matem somente o John Lennon. Se realmente eles são a salvação do Rock, é melhor toda a história do Rock ter um RESTART e começar de novo.





Por Louiz, vocalista e letrista da Banda Declinio, cooperador do blog. @Louiz_Declinio


segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Adicionaram 111 no Rock'n'Roll! - Parte II


(Des)Contra-Ação: Louiz, frente a estes episódios polêmicos, você acredita que a música na Igreja tem funcionado como um resgate destes valores e princípios que foram perdidos, (ou que talvez nunca existiram de forma tão eficaz), e acabam sendo manipulados de uma certa forma por quem tem uma grande concentração de poder em mãos (grandes empresas midiáticas, por exemplo)?

Louiz: É que é assim: as músicas, digamos Gospel...ela é de adoração e te faz conectar com Deus em louvor. Somente quem pode fazer isso são verdadeiros adoradores, pessoas que realmente vivem o que é pregado - o Evangelho, as boas novas a maneira que Jesus andou-  e isso vai alem de qualquer religião. Mas em relação a sua pergunta como cristão eu prefiro não me expressar por um caráter cristão porque está escrito: “Todo o reino, dividido contra si mesmo, será assolado; e a casa, dividida contra si mesma, cairá.” (Lucas 11.17). Temos problemas também em relação a isso, mas eu jamais iria apontar o dedo pra Igreja que é minha mãe, lugar onde eu encontro meu abraço quente, a renovação da minha mente. E igreja são pessoas. Lembre-se!

  (Des)Contra-Ação: Certo! Na tua opinião, como a música destinada a Adoração a Deus é reconhecida e recepcionada na realidade atual? Ainda há uma considerável resistência, isso seria consequência da falta de espaço no mercado para a divulgação destes tipos de canções ou algum outro fator?

Louiz: Eu não sou muito informado sobre o que a população vem escutando, mas sei que os cantores Gospel estão conquistando uma simpatia a mais com a população. Mas eu acho que a maior preocupação não é fazer a música Gospel se popularizar. Em um contexto, a adoração não é para agradar homens e sim a Deus. É claro que como a bíblia diz: “Todo o ser que respira Louve ao Senhor.” (salmo 150.6) Pessoas são diferentes e gostam de coisas diferentes. Toda arte é dom. São para serem usados para louvor a Deus! Então não sei se é de caráter monopolizado que a musica evangélica não é tão "comercial" digamos assim, é que cada um procura o que quer ouvir.

   (Des)Contra-Ação: E se houvesse uma lei que abrangesse todos os países e esta lei fosse a obrigação de que toda música que fosse produzida devesse ser feita apenas para Deus, como você veria o cenário atual da música? E a situação da população?

Louiz: Eu acho que iria ser maior bagunça. Não, não a liberdade de expressão sempre em primeiro lugar. Isso é direito humano e o evangelho não é algo impositivo, mas como traduzido do grego quer dizer "boas novas”. E eu acho que Deus até se agrada de que a pessoa escolha entre uma musica Gospel do que uma música "secular”. Coisas que revelam a personalidade de Deus, como por exemplo, está escrito: “Deixe o joio crescer junto com o milho.” (Mateus 13.30) A música influencia isso, eu acredito plenamente. Não sei o que seria da minha vida se, por exemplo, não tivesse conhecido Faith no More, Deftones, ou Depeche Mode quando eu era bem pequeno. Eu iria ser uma pessoa completamente diferente. Mas quando você ouve algo bom, você sempre quer guardar pra você e sua minoria. Todo mundo curtindo a mesma coisa é chato. Deixa o ‘MELHOR’ para aqueles que realmente sabem curtir o que é bom. E eu digo com plena certeza... um louvor já me levou muito alem do que qualquer música. É uma outra forma de se ouvir musica. Não dá pra explicar, você está ouvindo uma boa musica e ela expressa seu sentimento naquele momento diante do Ser mais absurdamente extraordinário do mundo. O louvor é tão forte que até liberta, leva as lagrimas. Louvor é uma forma de ouvir musica que transcede a consciência. Nossa! É muito bom. Vou ouvir um Leonardo Gonçalves aqui agora em sua homenagem Kate! (risos). 

    (Des)Contra-Ação: Louiz, você deixaria sua atual banda para tocar em uma banda na Casa de Deus? Por quê?

Louiz:  Afirmo... por escolha não, por chamado sim! Mas isso são coisas que abordam assuntos bem íntimos e difíceis....difícil de responder.



CONTINUA....

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Adicionaram 111 no Rock'n'Roll!


O velho e bom rock’n’roll e suas vertentes. Tão polêmico, tão sustentável e relacionável ao dito ‘fé’ nas coisas de Deus. Em uma conversa com Louiz, vocalista da banda paulista Declínio, tratamos sobre esta relação cristã com a música, juntamente com esta visão de que antigamente diziam que o rock’n’roll era coisa de ‘anti-cristão’, porém hoje, muitos integrantes de bandas- como Louiz - são a prova de que essa é uma realidade distorcida. Boa leitura, fiquem com Deus e até mais!


(Des)Contra-Ação: Louiz, você como cristão deve gostar de música de Igreja. Como é para você esta relação com a música feita na Igreja e a música da sua banda, a Declínio?

Louiz: Bem, digamos que há uma certa diferença. No Brasil se popularizou a chamada música Gospel, que seria adoração e louvor, Aleluia e Gloria a Deus. É uma música que somente resgata valores cristãos sem uma adoração direta. Na Declínio, como eu sou o letrista, acaba sim tendo uma tendência porque não há como fingir uma realidade pra se escrever. Escrevo coisas que realmente são “minhas verdades” e quero usar as letras nas músicas como veículo de conscientização, não usando de coerção, mas conscientização que a BIBLIA nos traz, sobre união, princípios de paz e uma vida instrumentalizada no bem, voltada ao bem estar do outro e não do si próprio.

(Des)Contra-Ação: Você sempre teve esta preocupação com o conteúdo das letras (frente a estes princípios que você mesmo citou: união, princípios de paz e uma vida instrumentalizada no bem)? Ou foi uma questão de aprendizado na vida?

Louiz: Eu sempre amei literatura. Camões, Shakespeare, Stephen King, José Saramago, Clarice Lispector, Fernando Pessoa e vários outros fizeram minha cabeça desde pequeno, mas minhas primeiras bandinhas eu lembro que já escrevia com contexto. Eu criava uma história, na maioria das vezes crônicas e escrevia todo um roteiro com narrativas e tudo mais. (risos) Só depois escrevia as letras baseada nisso, mas eu fazia isso porque achava mais fácil pra eu escrever, mas até essa época eu tinha uma visão de mundo bem diferente da que tenho agora. Todas as minhas letras revelam algo muito profundo de mim, e nessa época se você lesse você ia perceber que eu tinha características de uma pessoa bem melancólica, não tinha uma mentalidade e visão social dentro de um contexto social atual. Eu tinha vários questionamentos, ai veio a síndrome do pânico que arrasou a minha vida algum tempo. Estou bem agora, antes minha intenção era chocar pessoas, hoje é somente conscientizar.

(Des)Contra-Ação: Então, a Declino procura tornar algo prezado seu conteúdo e a forma também, certo? Você acha que a falta disso (postura ideal de conteúdo e forma) tem sido um problema na música?


Louiz: Não, há muitas bandas falando sobre coisas muito importantes que nos faz pensar, que adicionam luz em nossa sabedoria, que nos faz rever valores. Simplesmente elas não são agradáveis ao MAINSTREAM. Porque as pessoas já estão com suas consciências cauterizadas e há muito tempo se inverteu os valores da música do ideal para o visual. Ninguém canta musicas se as letras vão de encontro a uma realidade que elas não querem mudar. Ninguém canta letras que a própria letra a faz ser hipócrita. Ninguém tem atitude. Por isso é mais fácil você conquistar pessoas com letras de relacionamento idiotas adolescentes porque as pessoas estão acostumadas com isso desde cedo. Influenciadas pela televisão a porcaria do século e uma sociedade onde diz que você precisa TER, e o SER vem depois e varias outras questões. Eu acho até mesmo que se eu fosse escrever sobre o que as pessoas querem realmente ouvir seria desperdiçar meu talento. Eu acho que seria muito chato e repetitivo. Já tenho 22 anos, não sei agir como um ‘babaca’ adolescente para fazer uma galera de veiculo de massa de manobra para ganhar status, estou longe disso, eu hein!

(Des)Contra-Ação: Isso tudo é uma questão cultural também. Como você citou, os veículos de massa funcionam como grandes formadores de opiniões. Celebridades entre outras pessoas que possuem seu espaço e 'status' são divulgados constantemente nesses veículos, e tudo que fazem ou digam passa a ser recepcionado pelas pessoas como a verdade e muitas vezes a verdade absoluta. Agora com a gravação do EP da banda, fica mais fácil a expansão da música da Declino. Espera na banda um posto de formadora da opinião através de suas canções?

Louiz: Absolutamente. O jovem - como eu também sou - sempre está numa busca incessante da verdade e da liberdade. Simplesmente os veículos de massa colocam uma realidade diante dos nossos olhos, uma realidade maquiada fora dos padrões éticos, que agridem a mente das pessoas desde cedo com seus sofismas, com suas caridades oportunistas. É mais viável que os adolescentes fiquem admirando um sujeito que também é manipulado na televisão com seu jeito de ser descolado e seus brasões e toda uma superfluidade de personalidades, do que você falar que noite passada morreram 30.000 crianças, que é ultimo dado relatado pela UNICEF, por exemplo. E também eles querem fazer você aprender escrever para assinar cheques e notas provisórias, querem fazer você aprender a ler para ler seus anúncios apenas. Temos uma educação que escraviza. Você já parou pra pensar o por que das escolas ensinam você a ler, mas não ensinam você a compreender o artigo de um jornal? Porque com uma juventude informada e conscientizada, uma juventude que se ergue para tomar posse de tudo que nos foi desfalcado, as coisas ficam feias pra eles...bem feias. Ia ser o caos, porque eles somente iriam ouvir os jovens quando os cocktails molotovs voassem pra dentro da janela das cabines de seus secretários. Mas deixa eu ficar quieto (risos), isso não é militância, somente consciência.


CONTINUA...próximo post. Aguardem!

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

A voz de quem entende do assunto...Parte IV

A produção musical evoluiu bastante, hoje não é preciso sair de casa para gravar nada, você pega um computador e com três programas faz uma música, e se realmente se dedicar a estudar isso, compõe coisas de qualidade. O que de certa forma pode ajudar e pode atrapalhar muito a cena musical então, na verdade, antigamente pela dificuldade de se gravar, de tanto que era inacessível uma gravação acabava que o mercado não tinha uma disputa muito grande. Você batia no quesito “grandes estúdios, grandes valores e grande tempo para se produzir algo de qualidade”. Talvez a maior evolução que a gente teve à nível de produção mundial, não só de música, mas também de produtos, de cinema, de tudo, é a tecnologia e o computador. E com certeza o computador é a maior ferramenta que existe hoje para todo tipo de produção e criatividade e ele não sabe ser usado , essa que é a verdade.

As pessoas estão se auto copiando. Os softwares estão cada vez mais elevados, melhorados, temos hoje, por exemplo, coisas que as pessoas não sabem, mas você senta em frente a um computador e tem softwares de Plugins que simulam todo tipo de instrumento, todo tipo de som, todo tipo de timbre. Você tem programas como Easy Drummer, que é um programa pra bateria, aonde se toca numa bateria eletrônica e a sua bateria vai soar no disco como uma bateria de musica de alta resolução. Você escolhe, tem lá a caixa do Lars Ulrich do Metallica, o bumbo do Joe Bowie do Led Zeppelin que é um som perfeito, e é muito melhor do que gravar com uma batera original, a nível de Brasil, por que se gasta menos tempo, menos dinheiro e com uma precisão de som muito absurda. Isso ajuda muito, só que deve ser usado com uma certa qualidade, tem que ser usada sabendo como se usar, tendo uma questão de sempre querer inovar e de nunca se repetir.

Então eu acho que a maior evolução que teve a nível de produção musical é a questão do nível de tecnologia e isso sempre vai existir, não se produzem discos hoje como se fazia na década de 80 pra início de 90, que era todo feito em fitas abat. Era gravada em fita, a edição era cortada - tinha que cortar uma fita para gravar - e os canais das mesas eram totalmente separados. Tudo era difícil de manter, de manusear, era muito complicado, tinha que se ter realmente um orçamento muito alto pra se gravar um disco. Hoje em dia não, é tudo virtual. A gente não pode virar a cara para coisas que são analógicas. Tem muitas coisas ainda que, nos grandes estúdios, são usados a nível periféricos e analógicos, periféricos únicos e exclusivos, mas no final das contas tudo cai no computador e a parte final de edição ,de mixagem e materialização, tudo é feito a nível de softwares, a nível de programas , a nível de plugins. Então a evolução que a musica sofreu a nível de produção até a realidade atual é realmente a utilização maciça de softwares e do pc.